quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Hábitos para felicidade por Matthieu Ricard

Uma conversa simples, aberta e bem humorada sobre a felicidade.


A partir do momento que levantamos existe um profundo desejo de bem-estar e felicidade, ninguém quer simplesmente ficar o dia inteiro triste.

A felicidade possui diversas definições pelo mundo, como ela define nossa qualidade de vida, torna-se imprescindível saber com clareza o que ela significa.

Segundo Matthieu uma das confusões mais comuns é entre felicidade e prazer, mas ao analisá-las é possível entender que, prazer, é uma circunstância do tempo, de coisas e de lugares, é algo cuja natureza se transforma. Logo, o que seria a felicidade? será mais concreto falarmos de bem-estar. Ele não é simplesmente uma sensação de prazer, é um sentimento profundo de serenidade e realização, um estado que na verdade permeia e sustenta todos os estados emocionais e todas as alegrias e tristezas que cruzam o nosso caminho.

Na busca pela felicidade frequentemente olhamos para o exterior, acreditamos que se juntarmos isso ou aquilo, criarmos as condições apropriadas..  termos tudo... seriamos mais felizes. Só isso já demonstra o desastre da felicidade. Mas o controle que temos sobre o mundo exterior é limitado, temporário e frequentemente ilusório. A quebra desse paradigma seria olharmos o interior, entender o quão poderosa é nossa mente.

Será possível mudar a nossa maneira de ser, transformar a nossa mente?

Serão as emoções negativas inerentes à natureza de nossa mente?

É preciso entender que a consciência é como um espelho, algo que reflete todas as imagens. 

Matthieu demonstra como o treinamento da mente é importante (feito através da meditação). Enfim segundo sua visão não se trata de um suplemento vitamínico para a alma é algo que irá determinar a qualidade de cada instante de nossas vidas.

Fiquei emocionada com o vídeo e recomendo assistirem. Vivemos buscando cada vez mais coisas sem entendermos que a felicidade não se encontra nelas. Esquecemos de olhar para nosso interior, pois o exterior é tão vassalador que nos corrompe. É preciso mudar, entender que da mesma forma que cuidamos de nosso corpo, também precisamos cuidar de nossa mente. Nunca pesquisei nada sobre meditação, mas ao começar a introduzir o minimalismo em minha vida, buscando equilíbrio, acabei esbarrando com ela e começarei meus estudos.

Nada como se sentir leve, observar o dia e usufruir do que temos sem precisar movimentar a máquina capitalista. Bjs e uma semana com muita luz para todos.




domingo, 7 de setembro de 2014

Mais um pouco sobre o minimalismo...

 Acompanho um grupo no facebook https://www.facebook.com/groups/vidaminimalista/que sempre me surpreende...a cada dia venho aprendendo mais, sentindo-me equilibrada, realizada e principalmente feliz. 
        Hoje é um dia que reservo para relaxar...ler blogs, buscar mais conhecimento e me deparei com um texto excelente e resolvi reproduzi-lo aqui. Gosto de dividir com vocês tudo que me acrescenta e que possa fazer você refletir.

Vida simples é sacrifício ou prazer?




Toda vez que penso nas pessoas que conheci e que são adeptas da simplicidade voluntária, percebo que elas têm algo em comum: um sorriso no rosto, uma leveza no olhar e até uma beleza incomum, difícil de explicar. E isso, para mim, é muito significativo. Fiquei pensando sobre esse assunto e gostaria de compartilhar com você algumas ideias.
Buscar uma vida mais simples, dentro da filosofia da simplicidade voluntária, significa fazer escolhas por vontade própria, voluntariamente: eu decido comprar menos roupas, usar o mesmo celular por mais tempo, prestigiar mais comida caseira ou trocar o carro pela bike, por exemplo. A graça e a satisfação, neste caso, residem nas pequenas coisas, nos detalhes que abrigam essências e nos nutrem mais e melhor.
Cada passo por mais simplicidade é dado com consciência e espírito de experimentação. Essa postura traz mais leveza às mudanças e, ao mesmo tempo, abre espaço para descobrirmos os benefícios de sermos mais flexíveis, sabendo voltar atrás sempre que necessário. E, assim, uma opção voluntária torna-se autêntica quando o esforço para se desfazer dela é maior do que a energia empregada para mantê-la. Já pensou sobre isso?
Já conheci muitos entusiastas e adeptos de diversas linhas alternativas de vida, que pregavam uma alimentação mais saudável, ou uma educação mais libertária, ou um olhar mais consciente para o corpo e o espírito, ou mesmo uma agricultura mais sustentável, uma construção mais ecológica etc. Mas sempre havia algo em parte dessas pessoas que me intrigava. Em geral, por mais irônico e curioso que isso possa parecer, elas tinham um olhar sisudo, uma dureza no coração e uma amargura no trato com as outras pessoas que eram incompatíveis com a filosofia ou o estilo de vida que elas divulgavam.
Lembro-me de um restaurante perto da casa onde eu morava em São Paulo, que era frequentado por adeptos de certa linha de alimentação natural. Embora a comida fosse gostosa (eu costumava almoçar lá duas ou três vezes por mês) e rotulada como saudável, os clientes pareciam estar sempre de mau humor e com uma pinta de arrogância. Achava engraçado aquilo e ficava imaginando se eles estariam mais felizes em outro lugar, talvez comendo um cachorro quente de rua, lambuzado de mostarda e maionese.
Mais uma vez, me vem à mente o lema “se não é divertido, não é sustentável”. Se você come alfafa com rabanete pensando em lasanha à bolonhesa, algo está muito errado. Em outras palavras, se não for uma escolha agradável para você, jamais será mantida ao longo do tempo de maneira a ser benéfica para a sua vida.
É por essas e outras que o movimento da simplicidade voluntária tanto me encanta. Ele não é radical nem permissivo demais. Não dita regras, mas sugere caminhos. Não busca verdades absolutas, porque sabe que a dose certa ou adequada é sempre uma escolha individual. E mais: o destino de quem deseja e vai atrás de uma vida mais simples é a liberdade, e não a opressão ou a privação. Liberdade de dizer não ao consumismo, liberdade de não precisar de tantas coisas, liberdade para pensar de forma independente de qualquer anúncio publicitário, liberdade de trabalhar menos para curtir mais a família e os amigos (já que não será preciso ter dinheiro para comprar “o mundo inteiro”)…
Costumo defender que uma vida mais simples é também uma vida mais rica e prazerosa. Rica em sentidos, propósitos e significados. Rica em escolhas que, simplesmente, nos fazem bem. O prazer, por fim, está no que acontece entre uma escolha e outra. Experimente!
Foto: Acordar bem cedo (sem o despertador) e ver o sol nascer. Quer coisa mais simples e prazerosa?

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Bolo nega maluca sem glúten e sem lactose

      Ao olhar essa receita resolvi adaptá-la retirei a ideia do http://www.pequeninavanilla.com.br/ um site muito legal, variado e divertido.

Ingredientes:

- 1 xícara e 1/2 de farinha sem glúten ( usei da marca Beladri)
- 1 xícara de açúcar orgânico demerara
- 1 xícara chocolate em pó 50% cacau ( dois fradres)
- 2 ovos
- 1/2 xícara de óleo de coco extra virgem
- 1C.S de fermento químico

Modo de preparo:

      Misture tudo com a mão e acrescente 1xícara de água fervente. Despeje em uma forma untada com o chocolate em pó e leve para assar em fogo médio ( 180º) por 40 minutos. Verifique com um palitinho se ficou pronto.
      
Para cobertura:

      Coloque em uma frigideira 1C.S de ghee, 2 C.S de leite de coco ( usei da marca Nordeste). 1/2 xícara de chocolate em pó e 1/3 de xícara do açúcar demerara. Mexa até levantar fervura, ficará bem grossinho. Despeje sobre o bolo, pode esperar esfriar...eu não aguentei e comi quentinho mesmo rsrsrsr

Nota: 1000 para essa receita...ficou delicioso.




Será que o glúten só deve ser retirado por quem tem doença celíaca?

      No evento glúten free a nutricionista Gisela Savioli entrevista a dr. Denise Carrero sobre o uso do glúten. Ela ressalta que além da doença celíaca o glúten causa diversos problemas nas pessoas que não são celíacas. Muitas pessoas sempre falam, que desde que o mundo é mundo se come trigo...porque deveria parar de come-lo senão tenho doença celíaca?
      Mas a pergunta correta seria: qual trigo vc acredita estar comendo?
     O trigo de hoje não é mais o mesmo....sofreu tantas hibridações que seu teor de glúten é muito maior. Infelizmente o que ainda não existe hoje é a vontade política, pois na Europa já se estão fabricando o trigo como o de antigamente que não causa toxicidade as pessoas, mesmo as celíacas. E o pior é que as pessoas utilizam a farinha de trigo refinada de onde é retirada o gérmen e o farelo de trigo, sobrando apenas amido e glúten.
      O glúten é um agressor para qualquer organismo. Existem determinados aminoácidos do glúten que vão abrir buracos na parede de seu intestino, outros vão causar inflamações na parede independente de ser ter ou não a doença celíaca.
        Sabemos que o que vem causando problemas para as pessoas (lembrando é claro que quem tem a doença celíaca tem uma disposição genética que predispõe a isso, é um processo que deve ter acompanhamento médico por que é autoimune e terão que tirar o glúten não tem o que discutir) é o trigo atual. A maior parte da população tem outras reações ao glúten que não da doença celíaca e que nem imaginam como:
  1. manifestações extra intestinais;
  2. problemas neuro comportamentais.Já foi comprovado a formação de opioídes ou de glúteo morfinas, que não envolve o mecanismo imunológico mas que pode ocupar receptores no sistema nervoso central, modificar comportamentos e levar a processos iniciais de euforia, prazer, agitação, mas em um momento posterior, a depressão o embotamento, letargias e levar a  desiquilíbrios mentais emocionais e não ter o sistema imunológico envolvido.
  3. problemas dermatológicos;
  4. infertilidade;
  5. anemias que não respondem a suplementação;
  6. osteopenia ou osteoporose principalmente em adulto e criança jovem;
       
        Quando pensamos nos problemas que o glúten traz independente da doença celíaca na maior parte das vezes são por erros de comportamento alimentar a pessoa acaba consumido muito glúten com nomes diferentes é o pão, a bolacha, a tortinha, a pizza, macarronada, a cerveja...as pessoas não conseguem se dar conta de que desde a hora que elas acordaram a hora que elas iram dormir a quantidade imensa de glúten que consomem.





       

        A decisão de consumir esse alimento caso você não tenha doença celíaca é essencialmente sua, seu corpo é sua morada, então reflita sobre isso.
      
Fonte:

Desafio- minimalizar meu armário

     Desde que comecei meu ano sabático (sem compras e em busca de uma vida equilibrada), mudei bastante minha forma de olhar a vida. Quem me conhece sabe que sou extremamente focada em tudo que busco e quando sinto que completei o que precisava mudo o foco, sempre buscando mais conhecimento.
  Devido a essa mudança venho conhecendo o movimento minimalista e existem várias proposta entre elas de aprender a viver com menos, deixar a energia do ambiente fluir. Com isso resolvi que era o momento de abrir os armários... comecei a catalogar o que tenho. Fiquei cansada, mas satisfeita, pois durante o processo fui separando mais itens para doar.
OBS: não irei contabilizar peças íntimas, roupas de ficar em casa,  pijamas; bijus; meias.
O maior objetivo desse ato é observar o tanto de itens que possuo e saber o que realmente é útil para mim, e como estou em fase de cutting ( baixar meu % body fat), alguns itens não me servirão mais. Pretendo doar, pois o que pode não ser útil para mim será para meu próximo .

Jeans:
-2 saias
-6 calças
-2 shorts 
-4 bermudas
-1 jaqueta

Casacos:
-2 blazers
-2 moletons
-3 casacos de lã
-1 blusa gola alta de lã
-2 ponchos
-1 parca
-1 sobretudo
-1 jaqueta de couro


Academia:
- 7 shorts
-3 corsários
-4 fusos
-4 tops
-8 blusas
-1 tênis
-1 casaco

Sapatos:
- 1 bota cano longo
- 5 sapatos de salto
-4 rasteiras
-2 sapatilhas
-2 chinelos
-1 gladiador

Bolsas:
-1 bolsa média
-1 bolsa de festa
-1 cluch
-1 carteira


Vestidos:
-2 vestidos longos
-3 vestidos de festa
-1 casaco de pele fake
-12 vestidos

Diversos:
-1 saia de seda
-2 shorts de tecido
-5 blusas de manga comprida
-15 camisetas (tecidos mais nobre)
-1 blusa gola pólo
-9 blusas de manga dia a dia
-2 blusas de manga p sair
-3 chemisier
-7 blusas sociais
-3 coletes
-1 legging







Total: 144 peças O.o inacreditável que tenho tudo isso....e nem dou conta de usar tudo...Minha meta será eliminar o que menos uso ao longo do ano, com exceção das roupas de festa.

Sentindo-me mais leve...


Bjocas e que você possa encontrar a chave para seu equilíbrio